Como tomamos a decisão de viver viajando

A ideia surgiu há alguns anos atrás, quando eu, Thiago, descobri a possibilidade de viver viajando e conhecer diversos lugares do mundo gastando pouco dinheiro. Na realidade, bem menos do que eu imaginava.

Levei a ideia para dentro de casa e logo de cara, a Renata disse “Você tá maluco?!”, “Vamos viver de que e como?”. Enfim, foi muito difícil até conseguirmos chegar num consenso.

Com o tempo, a ideia foi esfriando e a empolgação que eu tinha com aquele projeto ia a cada dia diminuindo, até que chegou num ponto que eu simplesmente deixei pra lá. Seguimos a vida normalmente, trabalhando e etc.

Algum tempo depois, quem vem até a minha cabeça novamente? A ideia de viajar o mundo mais uma vez, hehe…

Dessa vez a Renata quis entender um pouco melhor como funcionaria essa maluquice, mas mesmo assim ainda houve muita resistência e deixamos a ideia passar novamente. A diferença é que desta vez, mesmo com a ideia ficando em stand by, o assunto estava sempre vigente. Sempre que possível, falávamos sobre isso.

Na época, eu trabalhava em um grande portal e tinha até então um sentimento de segurança profissional. Isso, atrelado a outras coisas, nos dava a sensação que largar tudo e viver viajando seria sim uma loucura. De fato a Renata tinha razão e eu demorei a entender a preocupação dela.

Para nossa surpresa, no meio de 2015, fui demitido devido aos cortes pelos quais a empresa passou e daí em diante, aquela “segurança” já não existia mais.

Muita coisa aconteceu até a tomada final da decisão, mas ela veio quando recebemos uma proposta de trabalho nos Estados Unidos!

Imaginem só, receber uma proposta de trabalho, com futebol, nos EUA? Dificilmente diríamos ‘não’.

Com a proposta feita, a felicidade e animação com o que nos esperava por lá, não pensamos duas vezes. Entregamos o apartamento e começamos a anunciar as nossas coisas de casa que não iriam com a gente na viagem. Além disso, programar nossa chegada lá, escolha no local para ficar, carro e tudo o mais que seria necessário para nossa nova vida na terra do Tio Sam.

Mas, como nem tudo na vida são flores, infelizmente, o consulado americano no Brasil me negou o visto

E pior que isso, me negou o visto duas vezes! 😮

Daí veio a preocupação: E agora? O que fazer com apartamento entregue e coisas vendidas?

Lembra da minha maluquice lá no começo do texto? “Viver viajando, sem casa?”

Chegou a hora. Era hora de botar em prática tudo de novo. Sentar, conversar, decidir e agir.

Depois de muitas conversas e pesquisas, resolvemos botar o pé na estrada e embarcar juntos nesse novo projeto de vida para 2016! 😉

Óbvio que algumas coisas aconteceram no meio tempo, mas quis resumir nesse texto os principais pontos que nos fizeram tomar essa decisão.

Espero que você tenha gostado. E se não gostou, ou tem alguma sugestão, deixa seu comentário aqui pra gente.